Maquete de submarino a propulsão nuclear brasileiro está na exposição no Centro de SP

Submarinos são embarcações que navegam ocultas no fundo do mar e representam grande vantagem num eventual conflito militar. Mais do que isso, o simples fato de uma nação manter uma frota de submarinos funciona como uma tática de dissuasão de qualquer ação hostil.

Há mais de trinta anos, a Marinha do Brasil acalenta o sonho de ter um submarino com propulsão nuclear, tendo sido desenvolvidos muitos estudos para isso, desde a década de 1970. Por sua capacidade de ocultação, os submarinos são considerados os mais capazes meios de dissuasão naval, e, ainda com maior efeito, os de propulsão nuclear.

O submarino de propulsão nuclear oferece vantagens extras sobre os modelos convencionais. A propulsão nuclear, que gera energia pela quebra de núcleos atômicos, dispensa o oxigênio necessário para a queima do diesel.

Desse modo, a embarcação tem maior autonomia e navegação porque não é forçada a emergir periodicamente, para reabastecimento de oxigênio. Além disso, a propulsão nuclear imprime velocidade maior ao submarino. A tecnologia de produção do combustível e do sistema de propulsão nuclear está sendo desenvolvida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo.

E o Centro Cultural dos Correios/SP abriga na exposição dos 200 anos da Marinha do Brasil, a maquete do protótipo do primeiro submarino nuclear brasileiro, que terá uma boca de 9,8 m (32 ft) para acomodar o reator nuclear de água pressurizada (PWR). Terá ainda 100 m (330 ft) comprimento e um deslocamento de 6 000 toneladas, que serão impulsionados por um sistema de propulsão totalmente elétrico com uma potência de 48 MW (64 000 hp).

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